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A Ilha de Santa Luzia abraça espécies endémicas que equilíbram o planeta

Santa Luzia é a única ilha desabitada, mas nem por isso é menos relevante. Com uma área de 35 km² e o ponto mais alto a 395 m acima da água do mar, a ilha é uma importante reserva natural, com fauna marinha muito diversa e rica em espécies.

34 km²

Área Total

395 metros

É o ponto mais alto da Ilha

Coordenadas

16.767011, -24.740619

Desabitada

É a única ilha Desabitada

Santa Luzia: um ecossistema singular, onde espécies endémicas vitais para o equilíbrio do ecossistema do planeta

Com cinco quilómetros de largura e 13 de comprimento, a Ilha de Santa Luzia é a única ilha de Cabo Verde que está totalmente desabitada.

Situada no Barlavento cabo-verdiano, a cinco milhas de São Vicente, o ponto mais alto de Santa Luzia fica a 395 metros de altitude.

Apesar de ser a terceira maior ilha do arquipélago, Santa Luzia é a única que não possui qualquer povoação e isso deve-se à falta de água.

Contudo, a ilha de Santa Luzia foi, durante algum tempo, contributo para a economia de Cabo Verde já que a mesma era utilizada para a criação de gado e extração de urzela.

No século XVIII, uma pequena comunidade decidiu fazer de Santa Luzia a sua casa, mas as graves secas tornaram impossíveis as condições de vida e, assim, ainda hoje a mesma permanece desabitada.

Em 1990, o Estado de Cabo Verde declarou a ilha de Santa Luzia como Património Público e é, hoje, considerada uma das mais importantes reservas naturais do arquipélago.

Apesar de ser uma ilha com pouca vegetação e extremamente seca, tem alguns contrastes no seu relevo já que a norte existem diversas escarpas e, a sul, existem praias de areias brancas e águas cristalinas.

ilha-santa-luzia-cabo-verde.jpg

Conservação e recuperação de Santa Luzia

Os ilhéus de Santa Luzia, Branco e Raso fazem parte da Reserva Marinha de Santa Luzia em Cabo Verde.

Esta é a maior área marinha protegida do arquipélago, uma região de importância excepcional para várias espécies endémicas.

Algumas espécies invasoras e a presença de gado e humana foram responsáveis por alterar o habitat nativo destes ilhéus, resultando num enorme risco de sobrevivência das espécies presentes, tendo algumas delas chegado ao ponto de extinção.

Graças a um importante trabalho de recuperação e proteção da biodiversidade na ilha, levado a cabo por entidades de diversos países - como Portugal e o Reino Unido -, foi possível começar a reverter aquelas alterações.

Atualmente, não se encontram ninhos de tartarugas-marinhas predador e houve um aumento da população de répteis terrestres e aves da ilha.

A desova das tartarugas marinhas

A ilha de Santa Luzia é um refúgio ecológico e, por isso, um local de nidificação crucial para as tartarugas cabeçudas e tartarugas-de-pente, em vias de extinção.

As águas cristalinas deste local remoto oferecem o ambiente perfeito para estas criaturas ancestrais depositarem os seus ovos, entre os meses de maio a setembro.

Quando o sol se põe sobre as costas rochosas, as tartarugas arrastam-se pela praia e iniciam o seu ritual de nidificação.

Com uma precisão meticulosa, cavam um buraco profundo na areia e põem cuidadosamente os ovos.

As crias emergem da sua incubadora de areia e iniciam a sua viagem até ao mar.

O local de desova de Santa Luzia é uma área protegida, guardada por conservacionistas vigilantes que garantem a segurança das tartarugas e das suas crias.

Os visitantes da área são estritamente regulamentados, com acesso limitado durante a época de nidificação.

O ecossistema único de Santa Luzia, local de nidificação das tartarugas marinhas, é uma componente vital do delicado equilíbrio do ecossistema do nosso planeta.

A proteção e a preservação desta maravilha natural é essencial para o futuro das gerações futuras.

Num mundo que está a mudar rapidamente, o local de nidificação de Santa Luzia é um lembrete da beleza e da resiliência da natureza.

É um símbolo de esperança e inspiração, um lugar onde o homem e a natureza podem coexistir em harmonia.

Fauna e flora rica e resistente

A fauna e a flora local oferecem um apontamento maravilhoso de todo o ecossistema e mostram a resiliência da vida face a ambientes agressivos.

O birdwatching capta também muitas atenções já que nestas ilhas é possível observar diversas espécies de aves marinhas e não marinhas:

  • Cagarra
  • Corredeira
  • Codorniz
  • Pedreiro
  • João-Preto
  • Pedreiro-Azul
  • Pedreirinho
  • Rabo-de-Junco
  • Alcatraz
  • Alcatraz-de-patas-vermelhas
  • Calhandras-do-raso
  • Calhandra-das-dunas

Tendo em conta que Santa Luzia integra a Reserva Natural Integral, o acesso à ilha tem alguns constrangimentos e, portanto, só é possível lá chegar de barco.

É necessária uma autorização de acesso por parte da Direção Geral do Ambiente de Cabo Verde.

Assim, torna-se fundamental que contacte um dos vários operadores turísticos que oferecem excursões guiadas à ilha, para conseguir ter acesso a uma das maiores riquezas naturais de Cabo Verde.

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Sol e praia, trilhos de montanha, paisagens de uma natureza que tão facilmente brota por todo o lado e uma riqueza de costumes e tradições que não se traduz em preço algum: Cabo Verde é um paraíso que descansa à beira-mar.

Com a morabeza das gentes e a magia que só se encontra em Ilhas de sol e mar, este país-arquipélago é um universo de experiências a descobrir.

Os sabores, os cheiros e as cores entranham-se nas memórias e aqui sente-se na pele o morno da brisa e o doce da vida.

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